Você educa seu filho? Desejo que não!
Como romper velhos padrões em prol de uma criação mais respeitosa?
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Não, não estou estimulando a falta de limites ou negligência materna. Me dê um voto de confiança.
Fui pesquisar o significado da palavra EDUCACÃO, e tudo que desejei foi não educar minha filha do jeito que a definição formal de educação me orienta a fazer.
Achei por exemplo: “Ação ou efeito de educar, de aperfeiçoar as capacidades intelectuais e morais de alguém”, e também “aplicação dos métodos próprios para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano”.
Essas foram somente algumas, mas nenhuma, absolutamente nenhuma, definição de educar fala em: afeto, emoções, potencialidades, curiosidade, criatividade, amorosidade, respeito e consciência.
Ora, ora, ora... Se o ato de educar não envolver a prática de tudo isso aí, eu desejo fortemente que você não esteja educando seu filho.
E aí, decidi: vou criar o meu conceito de educação. Vou colocar em palavras aquilo que acredito, para me lembrar todos os dias de como educar, de fato, minha filha.
Educação para mim, é: ato de respeitar uma criança, criando um ambiente propício para potencializar suas habilidades, estimulando sua curiosidade e criatividade, interagindo de forma consciente com práticas afetivas e amorosas que estimulem e fortaleçam seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
Uma criança que cresce sendo respeitada, sendo vista, sendo sentida em suas necessidades, potencialidades e limitações, será um adulto que respeita os outros, que é empático às necessidades do outro, que constrói sua ética pelas referências que aprendeu.
Se fizer sentido para você, agora, sim: vamos educar nossas crianças?!